sábado, 13 de setembro de 2014
Reivindicações
Um dia após a proclamação da república em 16 de novembro de 1889 o ministro da marinha, Almirante Eduardo Wandenkolk decidiu extinguir os castigos corporais. Mas seis meses depois os oficiais da marinha cobraram novas leis para disciplina a bordo. O ministro então decidiu retomar o castigo físico. O marinheiro indisciplinado além de chibatadas poderia ter o salario reduzido, ser rebaixado de cargo, preso e ser humilhado. Conforme o decreto que criou a Companhia Correcional, responsável pela determinação da natureza dos castigos. A revolta da chibata exigia a revogação do decreto e o fim dos castigos corporais, algo que foi relatado numa carta enquanto os canhões dos navios ainda estavam apontados para terra, os marinheiros enviaram uma carta com suas exigências ao Governo.
Eles reivindicavam por: Demitir os oficiais incompetentes que de acordo com os marinheiros eram despreparados para a função; extinção dos castigos físicos aos marinheiros; aumento do salário; educar os marinheiros que entram na marinha despreparados; mandar pôr em vigor a tabela de serviço diário e anistiar os participantes da revolta.
Os marinheiros deram apenas 12 horas ao governo do presidente Hermes para que as suas exigências fossem atendidas.
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