João Cândido foi preso, acusado de liderar a recente rebelião. Na noite de 24 de dezembro, vésperas de natal, 31 marinheiros foram trancados em duas pequenas alas repletas de cal, que teria sido utilizada para higienizar o ambiente. No dia 26, quando os funcionários de cárcere voltaram ao trabalho apenas dois marujos sobreviveram: João Cândido e João Avelino Lira.
Muito traumatizada e tendo alucinações, João Cândido foi liberado ao hospital Nacional dos Alienados, no bairro da Urca, onde permaneceu internada por três meses. Depois de recuperado, foi levado de volta à prisão na Ilha das Cobras, cumprindo pena até 30 de dezembro de 1912.
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